Devocional/Reflexões
Deus desequilibra a balança do nosso sofrimento
19-10-2011 16:00Deus diz: Expresse seu sofrimento em palavras:
- Uma surpresa inicial para muitas pessoas, e também um peso de glória, é descobrir que Deus encoraja os sofredores a falar honestamente com Ele.
- Deus nos encoraja a dirigir nossas palavras a Ele.
- Queixa má e queixa boa.
- Queixa má: é o choro daquele que não reconhece quem Deus é. É o choro do coração egocêntrico que diz: “O Senhor deve preencher as minhas necessidades.”
- Queixa boa: clama “Por que o Senhor esqueceu de mim”, com base no conhecimento de Deus elas vêm de um coração que conhece o seu Deus e as suas promessas.
Deus diz: “Eu estou ao seu lado e amo você”:
- Verbalizar o sofrimento perante Deus procede da fé e é uma expressão de obediência. Não se trata de despejar emoções para aliviar a dor, mas de responder a Deus.
- Identificar com precisão a causa notória do sofrimento pode ser uma parte importante da tarefa de interpretar as circunstâncias biblicamente.
- É tempo de sair de nós mesmo e nos achegarmos diante de Deus. Mais especificamente, Deus nos chama agora a ver a Sua bondade e o seu amor expressos mediante Seu Filho.
- Este olhar que se fixa em Cristo não vem naturalmente, nós devemos buscá-lo diariamente em nossa vida.
- Satanás- o grande enganador- constantemente sopra aos nossos ouvidos que Deus não é bom. O desejo de satanás é que nos tornemos para com Deus “amigos de tempos prósperos”, que apreciam as bênçãos manifestas de Deus durante os bons tempos e questionam a Sua bondade nos maus tempos.
- Olha o que acontece quando nos apresentamos ao Cordeiro de Deus. Todo o nosso sofrimento, embora grave, é menos monstruoso que aquele que atingiu o Filho de Deus. Jesus começa a transformar sofredores a partir do Seu próprio sofrimento.
- Alguns texto bíblicos que podem ser úteis: Isaías 53:10; Marcos 8:31; Hebreus 2:10.
- Jesus ouve e compreende aquele que Lhe pertencem:
- Ele se compadece (Hb 4:15). Ele é o Pastor dos feridos e fracos (Sl 23). Ele promete nunca os deixar nem os abandonar (Hb 13:5).Ele nos assegura que nada pode nos separar de Seu amor (Rm 8:38,39). Um dia estaremos ao lado DEle é a solução final para o sofrimento (Ap 21:3,4). Que Ele não esquece nosso sofrimento, e fará justiça.
- O peso do sofrimento pode ainda não estar completamente contrabalançado a esta altura, mas está começando a apontar o caminho para a resposta final ao problema do sofrimento: “confia em mim” é o apelo mais forte de Deus. O sofredor está agora começando a ver que pode confiar em Deus.
Deus diz: “Saiba que Eu sou Deus”:
- Para consolidar a ênfase voltada para fora do “eu”, e aumentar o peso para contrabalançar o sofrimento, Deus nos conforta com o fato que o mundo não é caótico. Ele é o Deus soberano que reina. Nem o sofrimento nem satanás estão acima Dele.
- É nesse ponto que muitas teologias do sofrimento fracassam. Elas abraçam a Deus como um Deus de amor compassivo mas não conseguem unir isso a um Deus que é Todo- poderoso. Elas dizem que é impossível juntar ambos aspectos. Desta forma , o pensamento atual eleva os arranjos de nossa mente acima das verdades da Palavra de Deus.
- A resposta bíblica, com certeza, é que Deus reúne ambas as coisas: Ele é o Deus Soberano sobre toda a criação. Isso não faz de Deus o autor do sofrimento, mas revela que Ele está acima de tudo, operando todas as coisas para o propósito da Sua glória.
- Aparentemente, esta questão não era obstáculo para os personagens bíblicos:
- José do Egito (Gn. 50: 15-20)
- Noemi (Rt. 1: 21)
- Jeremias (Lm. 3: 37,38)
- Salmista Davi (Sl. 62: 11,12)
- Jó ( jó cap. 38-41; 42:1-5)
- Deus revelou a Jó a Sua glória; e depois de ter visto a glória de Deus, Jó percebeu que havia realidades espirituais mais profundas que os seus sofrimentos. Na verdade, este peso de glória era tão profundo que Jó ficou completamente humilhado e calado. Ele se arrependeu de justificar a si mesmo e acusar a Deus. Seus problemas eram certamente “leves e momentâneos” (2 Co. 4: 16-18) a luz do poder revelado por Deus.
- Se Deus está sobre todas as coisas, por que Ele permitiu que eu fosse acometido pelo mal? Surpreendentemente, Deus incentiva esta luta com Ele. Sua resposta, todavia, continua a mesma: “Eu sou Aquele que lhe dá livramento, Eu sou o seu Salvador, Amigo e Deus. Confie em mim”.
- Em última instância, a própria existência do mal proverá uma demonstração da Gloria de Deus,do Seu amor e poder, porque Ele salva seus filhos, e Ele destruirá seus inimigos. Deus descortina o panorama mostrando como nosso sofrimento precede a glória futura.
Deus diz: “Há um propósito no sofrimento”:
- Deus está no sofrimento, Deus está operando algo, e Deus está operando algo para o bem. Visto que Deus é o Deus do evangelho da graça, bem como o Rei acima de toda a criação, Ele tem propósito soberanos no sofrimento e Seus propósitos são para o bem. (Salmos 34:10).
- O problema para muitos de nós é que o “bem” pode não incluir um cessar imediato do sofrimento. Mas o “bem” de que a Bíblia fala é que aquele sofrimento será usado por Deus para nos conformar a imagem de Jesus e, como resultado, dar glória ao Pai.
- Costumamos nos conformar com muito pouco. Não queremos mais que o alívio imediato do sofrimento, quando Deus quer nos dar muito mais. Ele quer nos dar coisas que durarão para a eternidade. Ele quer nos dar uma nova disposição de obediência à sua palavra (Sl. 119:67,71),santidade que conduzirá a justiça e paz (Hb. 12:10,11), perseverança, caráter e esperança (Rm. 5:3-5), e um conhecimento de Sua presença em nossa vida pelo Seu Espírito (Jo. 14-16).
- A um melhor entendimento dos propósitos de Deus, é sábio não perder de vista os adversários: o mundo, a carne e o diabo.
- O mundo: está comunicando constantemente que a terra é a única morada que temos, e que merecemos liberdade da dor enquanto estivermos aqui.
- A carne encontra prazer na autonomia para com Deus e resiste a se submeter à Sua vontade.
- O diabo aproveita-se constantemente das nossas circunstâncias de vida para sugerir que elas são a evidência de que Deus não é realmente bom, que Ele está contra nós e não nos ama.
- Com estes adversários , torna-se óbvio que a batalha não pode ser travada sem as orações do povo de Deus.
- O SOFRIMENTO REVELA O CORAÇAO
- Deus usa o sofrimento para expor nosso coração. Sofrimento é uma pressão que pode nos “espremer”, revelando nossa fé ou os fragmento de falta de fé e pecado que estavam até então escondidos. Provações testam a nossa fé (Tg. 1:2).como disse Lutero, “onde a batalha é furiosa, ali a lealdade do saldado é provada”.
- Talvez você tenha ouvido cristãos falarem a respeito do sofrimento: “Isso é exatamente aquilo de que eu precisava”. Eles estão se referindo a ter o seu pecado exposto, o que com freqüência acontece durante o sofrimento. Foi preciso aquele exato sofrimento pra ensinar a depender de Deus em lugar de depender de si mesmo.
- Um dos propósitos do sofrimento é produzir arrependimento, fé e obediência. Este é o tipo de resposta que dura eternamente, agrada a Deus e traz a bênção da paz.
- Com certeza, a sofrimento não revela apenas o pecado, mas pode também expor corações que estão cheios de fé.
- O SOFRIMENTO REVELA A ETERNIDADE
- Ele pode também emprestar claridade para identificarmos realidades mais amplas do reino de Deus. Ele nos ajuda a ver a eternidade. Ele incentiva a esperança. É como de s nosso sofrimento nos incitasse mais para perto da eternidade de modo que pudéssemos ver nossas aflições presentes a partir da perspectiva eterna (2 Coríntios 4:16-18).
- O encorajamento a ter esperança no sofrimento é um tema marcante ao longo das Escrituras. É obvio que se Paulo tinha um segredo, aqui está ele. A esperança na eternidade era mais profunda que a sua dor, (Rm. 5:2). O problema, todavia é que somos uma geração presa no presente.
- Sofrimento lembra-nos de que o mundo não mantém suas promessas. Lembra-nos de que não há nada neste mundo que não tenha sido manchado pelo pecado e pela maldição da queda.
- O sofrimento ajuda-nos a focalizar na esperança, portanto não devemos no surpreender ao descobrir que algumas das passagens bíblicas mais conhecidas sobre o sofrimento acabam em tom de esperança segura (Rm. 5:3-5; 8:18-19; 1 Pe. 4:12-14).
- Esperança é uma habilidade. Não é uma experiência instantânea. É uma disciplina que requer força e encorajamento constante das escrituras e do povo de Deus para que possa florescer (Rm. 15:4).
- Este é o centro do propósito de Deus no sofrimento: revelar nosso coração, contemplar o Salvador e depositar confiança nEle.
- É um privilégio do povo de Deus, confiar em Deus mesmo em meio ao sofrimento
- A balança pende cada vez mais para um dos lados. O sofrimento ainda existe, e a dor pode ser grande; mas os pesos de glória ocupam em nosso coração lugar mais profundo que a dor.
- “Quanto a mim, esperarei sempre, e te louvarei mais e mais.”
Salmos 71:14
Fonte da coletânea dos professores, Edward Welch e David Powlisom
Apostila Aconselhamento Bíblico
Comentários Pr Rogério Dias Castro
ESTUDO BÍBLICO PARA OS CASADOS
19-10-2011 14:00IGREJA BATISTA REGULAR DO REDENTOR / ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL
Pr. Rodrigo Rezende dos Anjos - Agosto e Setembro de 2011
I - INTRODUÇÃO:
Em nosso dia temos visto a família sendo bombardeada por Satanás. A intenção das investidas do Maligno é fragilizar essa instituição criada por Deus que é a base da Igreja e da sociedade. Vez que a família perde a sua força, distanciando-se dos princípios da Palavra de Deus e ficando desestruturada, a coletividade e a Igreja também tendem ao enfraquecimento, ficando cada vez mais longe dos fundamentos, princípios e dos valores estabelecidos pelo Senhor.
Cientes de que a família é criação de Deus e que está sofrendo constantes ataques por parte dos nossos inimigos, O diabo, o sistema mundano e a nossa própria carne, é preciso militar em favor dos padrões estabelecidos nas Escrituras. Se faz necessário o estudo sobre a vontade de Deus em relação a família, tocando em alguns aspectos tais como: a sua origem, a sua estrutura, o papel de cada um dentro do lar, a importância da comunicação, os princípios para criação de filhos, o relacionamento físico, etc.
A intenção não é esgotar esses assuntos, pois são fontes inesgotáveis as quais precisamos sempre estar recorrendo. Mas podemos lembrar algumas coisas, se aprofundar em outras, conhecer algumas novas e o mais importante tentar colocar em prática tudo que passamos a conhecer, para que, conforme Tiago, não sejamos ouvintes negligentes que enganam a si mesmos, mas operosos praticantes (1.22).
II – O MISTÉRIO DO RELACIONAMENTO ENTRE CASAL
Provérbios 30.18,19
O caminho do homem com uma donzela, no sentido original, significa literalmente o homem viril e a donzela, sendo donzela a jovem virgem que ainda está sob os cuidados do seu pai, vivendo em sua casa. O caminho do homem com uma donzela é classificado pelo autor como algo maravilhoso demais para ele, algo incompreensível. Neste capítulo Agur está fazendo uma reflexão a respeito da incapacidade do homem para compreender certos acontecimentos na natureza, os caminhos e a sabedoria de Deus. De fato, por mais que possamos pensar, refletir, filosofar, questionar, jamais poderemos compreender exatamente as coisas, por estarem repletas dos mistérios de Deus.
O que acontece entre um homem e uma mulher em um olhar, em uma primeira aproximação, em um relacionamento que vai ficando mais sério até se transformar em uma união conjugal que leva o casal à unidade tornando-se os dois uma só carne, é ainda um mistério em muitos aspectos. Tudo o que está envolvido concernente aos sentimentos, emoções, decisões, ações e reações é algo fora da nossa total compreensão. Esta conexão entre duas pessoas que acaba criando um compromisso para formar a família e que gera filhos como fruto dessa união é algo maravilhoso demais para se compreender.
Para e tenta se lembrar da primeira vez que vocês se viram, o instante que começaram a se interessar um pelo outro, o momento em que os olhares se cruzaram e fixaram-se como se um campo magnético os atraíssem. As mãos suadas, o frio na barriga, o coração acelerado, a ansiedade, a vontade de conversar por horas, o desejo de ficar juntos o tempo todo, a dificuldade de uma simples despedida por poucas horas, os pensamentos vagando a noite toda e espantando o sono, enfim, tantas coisas acontecendo... paixão, sentimentos, amor, compromisso, entrega, relacionamento, um misto de coisas que fazem parte do caminho de um homem com uma donzela.
Somente o próprio inventor desses mistérios pode nos fazer entender um pouco e nos ajudar a perceber que tudo não passa de mais um exemplo das maravilhas do Criador.
III - COMO TUDO COMEÇOU
Gênesis 2.7,18,20-24
(v.7) – Deus criou o homem, com suas próprias mãos utilizando-se do pó da terra, não quis fazer o homem vir a existência apenas com o poder da sua Palavra.
(v.18) – Deus criou a mulher, não era bom que o homem estivesse só. Às vezes pensamos que Deus criou todas as coisas, formou o homem, achou que já estava pronto, mas aí percebeu que Adão estava meio solitário e disse: “Hum, será se não está faltando alguma coisa? o que será? ah, já sei, acho que vou fazer uma companheira para o homem”. No entanto, não creio que foi assim, penso que Deus já sabia o que era ideal e já tinha o plano de criar a mulher, mas escolheu deixar Adão sozinho por um tempo para que ele próprio percebesse a necessidade de uma companheira para que ele ficasse completo.
(v.20) – Auxiliadora que lhe seja idônea – literalmente, uma auxiliadora que lhe atenda ou que lhe respondesse. Era alguém para partilhar responsabilidades com o homem, bem como afeições, era uma pessoa que correspondesse com amor à natureza dele e que pudesse compreendê-lo para que juntos pudessem executar a vontade do Criador.
(v.21) – Assim como Deus criou o homem manuseando o pó da terra e não simplesmente pelo poder da sua palavra, também formou a mulher com suas próprias mãos. Não a fez utilizando-se de outro elemento da natureza (pedras preciosas, pétalas de rosa, água, fogo...), mas retirou uma parte do próprio homem (costela). O que isso indica? Dependência. O homem não está completo sozinho, falta-lhe uma parte. A mulher não é completa sozinha, falta-lhe uma parte. Nem um e nem outro são auto-suficientes, independentes, mas precisam viver em harmonia para que estejam completos. (1ª Coríntios 11.11,12)
(v.22) – “e lha trouxe”. Deus criou a mulher e lha trouxe, ela era um presente dele para o homem. A mulher é um presente precioso e o Senhor a entregou em casamento. Na cerimônia religiosa de núpcias, enquanto o noivo aguarda no altar, o pai da noiva entra com sua filha e a entrega para o noivo, isso mostra que Deus conferiu autoridade para o pai dar aquela mulher em casamento para o homem, assim com Deus entregou Eva à Adão.
Provérbios 18.22: “O que acha uma esposa acha o bem, e alcançou a benevolência do Senhor.”
Homens: cuidem bem do seu “presente”, ela é seu bem maior, uma benção de Deus na sua vida. Sinta-se privilegiado e trate-a com amor, respeito, máxima consideração, dignidade e honra. NUNCA JAMAIS - bater, xingar (feia, burra, gorda, magricela,...), maltratar psicologicamente (não a inferiorize), abandonar. A respeito desta última questão enfatizo que em momentos de crises, brigas, os homens muitas vezes escolhem sair de casa, com a defesa de que precisam esfriar a cabeça. No entanto, isso é injusto, pois no momento em que a esposa está mais fragilizada e insegura, precisando que conversem e acertem as coisas é justamente onde ele se ausenta e a deixa se consumindo em tristeza.
(v.23) – “... esta afinal ...” – o homem reconheceu que finalmente ele tinha alguém que lhe completava perfeitamente. Essa é uma expressão de empolgação, euforia, pois os seus anseios seriam supridos. Homem/varão – Ish (hebraico), mulher/varoa – Ishshá. A palavra mulher deriva da palavra homem, as próprias palavras estão relacionadas.
Desta forma estava estabelecido a família, a primeira criada por Deus. Os filhos vem depois e passam a fazer parte, porém em determinado momento os filhos saem de casa e cada qual constitui a sua própria família. É claro que continua mantendo vínculos com seus parentes, mas a família como núcleo, como origem, é aquela formada pelo homem e sua mulher.
IV – PRINCÍPIOS ESTABELECIDOS NO PRIMEIRO CASAMENTO
1. Deixar
(v.24) – “Por isso, deixa o homem pai e mãe...”
- Deixar físico – geográfico, sair da casa dos pais;
- Deixar financeiro – não depender mais dos pais financeiramente;
- Deixar emocional – não estar mais preso emocionalmente aos pais.
2. Unir-se
(v.24) – “... e se une à sua mulher ...” – Dábaq (hebraico) – aderir-se, colar-se a sua esposa.
“O homem que é o mais forte, é o que deve unir-se a ela. A esposa estará segura quando o marido exercer sobre ela o tipo ou poder amoroso descrito nesse versículo.” (Moody, pag 8)
3. Tornar-se uma só carne / intimidade
(v.24) – “... tornando-se os dois uma só carne.” – Não significa perca da sua própria identidade e sim união espiritual, emocional e física. Basicamente trata-se do relacionamento sexual dentro do casamento, no entanto, tem implicações espirituais, mentais e emocionais.
Gênesis 4.1 – O homem coabitou, conheceu sua mulher – eufemismo para relações sexuais. A relação sexual é a consumação do casamento.
Provérbios 6.32: “o que adultera com uma mulher está fora de si; só mesmo quem quer arruinar-se é que pratica tal cousa.” - É algo tão sério que é loucura buscar um relacionamento extra-conjugal.
(v. 25) – “...estavam nus e não se envergonhavam.” – a conjunção carnal conduz o casal à intimidade. A verdadeira intimidade é fruto de um relacionamento sem pecado.
Além do aspecto físico tornar-se uma só carne indica que no casamento não deve existir individualismo, partidarismo e sim unidade. É necessário que o casal esteja disposto a se moldar, se ajustar no casamento. Não deve existir considerações do tipo: “Não vou mudar porque você já me conheceu assim”, “sempre fui assim não vou mudar agora”, “sempre gostei desse jeito”, “sempre fiz dessa forma”, esse tipo de coisa só traz á tona o egoísmo da pessoa e a falta de entendimento quanto ao que vem a ser o relacionamento conjugal.
Filipenses 2.3,4: “Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo. Não tenha cada um em vista o que é propriamente seu, senão também cada qual o que é dos outros ”
É muito fácil ser egoísta e buscar sempre seus próprios interesses, gostos, prazeres e prioridades. Exemplos: 1) algumas vezes só um determina onde a família vai tirar férias, ou passar o tempo de lazer; 2) o cardápio é sempre baseado no gosto de um só; 3) a pintura da casa é escolha de apenas um dos cônjuges; 4) Só um escolhe o programa de TV ou filme; 5) Só um decide como gastar o dinheiro.
Para atender seus próprios desejos os cônjuges, ás vezes, fazem imposições, birras, chantagens emocionais ou tentam fazer prevalecer sua opinião pela força. Porém tais coisas não devem existir no casamento daqueles que procuram viver de acordo com a vontade de Deus.
É comum nos casamentos onde os dois trabalham de forma remunerada que acabam fazendo uma divisão: “meu salário” e “seu salário”, não há unidade. Cada um tem seu próprio ganho, dividem algumas contas e o que sobra cada um decide o que fazer com seu salário. Não é viável fazer tal separação e aquilo que ganham deve ser considerado como a renda da família, e não rendas distintas.
Para que o casamento seja bem sucedido é preciso que os dois estejam dispostos a se adaptar, se ajustar dentro do relacionamento. Isso é possível através do amor, consideração e humildade.
4. Permanência
Marcos 10.7-9: “Por isso deixará o homem a seu pai e mãe e unir-se-á a sua mulher, e, com sua mulher, serão os dois uma só carne. De modo que já não são dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem.”
O casamento deve ser permanente, até que a morte separe o casal. A perfeita vontade de Deus é que uma vez casados os cônjuges permaneçam unidos. Em contrapartida, hoje em dia, é cada vez mais frequente os casos de divórcios. Muitos até já entram no casamento considerando a possibilidade de se separar caso “não dê certo”.
Deus não orienta o divórcio em hipótese alguma. Moisés permitiu, por causa da dureza de coração do povo, que por motivo de infidelidade conjugal tal ocorresse. No entanto Deus preza pelo perdão e pelo princípio da permanência.
Marcos 10. 2 - 12 / 1ª Coríntios 7.10-15
Deuteronômio 24.1-4
Conforme RYRIE, Charles, p. 269, “o significado desta passagem crucial sobre o divórcio no A.T. é o seguinte: se ocorrerem os eventos dos versículos 1-3 (i.e, uma mulher for divorciada por seu primeiro marido e casar-se com um segundo homem, que dela divorcie ou morra), aplica-se a restrição do versículo 4 (i.e., seu primeiro marido não pode casar-se novamente com ela). A passagem não pode ser tomada como uma ordem ou permissão para o divórcio; ela apenas regula uma prática já existente. Veja as notas em Mt 19.3-11. Cousa indecente. Isto aparentemente significava alguma exposição repulsiva ou indecente do corpo da mulher, e não adultério (para o que havia um teste prescrito, Nm 5:11-31).”
Mateus 19.3-9
Notas do mesmo comentarista, p. 1212:
“19:3 por qualquer motivo. Os rabis estavam divididos em suas opiniões quanto à validade de causas para o divórcio. Os seguidores de Shammai aformavam que o homem não podia obter divórcio de sua esposa a não ser que ela fosse culpada (comprovadamente) de imoralidade sexual. Os seguidores de Hillel eram mais tolerantes, permitindo o divórcio por muitas razões, algumas delas bem triviais.”
“19:4-5 Ao invés de se alinhar com qualquer das duas escolas rabínicas, Jesus citou o propósito divino na criação, de que marido e esposa fossem uma só carne – sendo os corpos o meio para a unidade de parentesco e comunhão, fazendo deste modo o casamento a mais profunda forma de unidade física e espiritual”.
“19:8 Moisés fizera uma concessão com respeito à intenção divina de que o casamento fosse monogâmico e durasse para toda a vida ”.
5. Conclusão – Parte dos Princípios
Ao estabelecer a estrutura do casamento, Deus deixou bem claro que ele é: monogâmico, heterossexual, permanente.
Eclesiastes 4.9-12: “Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Porque se caírem, um levanta o companheiro; ai, porém, do que estiver só; pois caindo, não haverá quem o levante. Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só como se aquentará? Se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; o cordão de três dobras não se rebenta com facilidade.”
O casamento ideal é aquele em que o homem e a mulher se relacionam um com o outro e ambos com Deus. Ao aproximarem-se do Senhor, se unem ainda mais um ao outro. Se apenas um se aproximar de Deus, ainda assim o relacionamento entre eles vai melhorar, agora se ambos afastam-se do Senhor ou se um só se afasta, automaticamente estará também afastando-se do seu cônjuge.
DEUS
HOMEM MULHER
V - RESPONSABILIDADES DENTRO DO CASAMENTO
- MARIDO:
Vejamos qual é o principal papel do marido no casamento:
- - Liderança: Esta é a principal responsabilidade do marido dentro do lar.
Efésios 5.23: “Porque o marido é o cabeça da mulher como também Cristo é o cabeça da igreja, sendo este mesmo o salvador do corpo.”
1ª Coríntios 11.3: “Quero, entretanto, que saibais ser Cristo o cabeça de todo homem, e o homem, o cabeça da mulher, e Deus, o cabeça de Cristo”.
Ser cabeça não significa ser ditador, e nem mandão. Isso, na verdade, indica ordem, posição, não significa que o homem seja superior à mulher, mas sim que o homem tem uma posição estabelecida por Deus, em que ele deve ser o responsável pela mulher. KEMP, Jaime, p. 15: “a palavra “cabeça” significa degrau, ordem, classe, posição. Este versículo não significa a superioridade do homem sobre a mulher porque Deus e Cristo são iguais, mas o Pai tem uma posição mais alto do que o filho. Aqui Paulo está falando mais de função do que de posição”.
Liderar é conduzir a família com sabedoria tomando decisões corretas para o bem da esposa e dos filhos.
1ª Timóteo 5.8: “Ora, se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos da própria casa, tem negado a fé e é pior do que o descrente”.
Jaime Kemp apresenta 11 maneiras de como não se deve liderar:
- O marido ditador – usa sua posição para liderar sua família;
- O marido democrático – as decisões são baseadas em votações;
- O marido teimoso – nunca admite estar errado;
- O marido insensível – não demonstra percepção sábia no lar;
- O marido silencioso – governa seu lar sem comunicação verbal;
- O marido explosivo – a família nunca sabe quando ele vai explodir;
- O marido perfeccionista – exige tudo com extrema perfeição;
- O marido crítico – em tudo ele vê algo errado;
- O marido brincalhão – não leva nada a sério;
- O marido infiel – abala a confiança de toda família;
- O marido indeciso – nunca toma decisões, sua liderança é passiva.
O marido deve exercer liderança guiando seu lar na direção certa, observando as seguintes áreas: amor, emoção, espiritualidade, finanças e disciplina.
- – Amor
Efésios 5.25: “Maridos, amais vossa mulher como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela.”
1ª Pedro 3.7: “Maridos, vós, igualmente, vivei a vida comum do lar, com discernimento; e tendo consideração para com a vossa mulher como parte mais frágil, tratai-a com dignidade, porque sois, juntamente, herdeiros da mesma graça de vida, para que não se interrompam as vossas orações.”
O amor não é um mero sentimento, mas é uma atitude incondicional. Amar como Cristo amou a Igreja significa que o amor devotado a esposa deve além de incondicional, sacrificial, voluntário, total, sem interesses e com propósito.
Essa orientação foi dada aos maridos, pois estes tendem a se esquecer de demonstrar esse amor no dia a dia. É preciso evidenciar esse amor através de palavras gestos, como diz Pedro no versículo acima é necessário tratar a esposa com discernimento e consideração.
-
ESPOSA
- – Submissão
Efésios 5.22: “As mulheres sejam submissas a seus próprios maridos, como ao Senhor”.
Colossenses 3.18: “Esposas, sede submissas aos próprios maridos, como convém no Senhor”.
1ª Pedro 3.1,2
A submissão da esposa não significa que ela não tenha sua própria opinião, ou que não tenha sua própria identidade ou ainda que seja escrava de seu marido. Na verdade, a submissão é uma benção, pois dá a mulher os benefícios da proteção, da realização, da segurança e da harmonia no lar. É uma postura de reconhecimento da ordem que Deus estabeleceu e do papel de cada um dentro do lar.
- - Respeito ao marido
Efésios 5.33: “... a esposa respeite a seu marido”
A esposa precisa tratar o seu marido com dignidade e respeito. Não trata-lo com indiferença ou menosprezando sua opinião e suas decisões. Infelizmente algumas mulheres não entendem essa orientação bíblica e acabam desrespeitando seus maridos e as vezes até mesmo diante de outras pessoas.
- - Ser boa dona de casa
Tito 2.4,5: “a fim de instruírem as jovens recém-casadas a amarem a seus maridos e a seus filhos, a serem sensatas, honestas, boas donas de casa, bondosas, sujeitas a seus próprios maridos, para que a apalavra de Deus não seja difamada”.
É responsabilidade da mulher cuidar bem da sua casa, deixando as coisas em ordem para o bom andamento da família. Ela deve procurar ser uma verdadeira mulher virtuosa (Provérbios 31.10-31)
-
AMBOS
- Criação dos filhos
O casal tem a responsabilidade de criar e educar seus filhos no caminho correto. Ambos são responsáveis para influenciar seus filhos a buscarem e servirem ao Senhor Deus. Além de encaminhá-los por onde devem andar espiritualmente, os pais precisam dar aos filhos boa educação para que saibam se comportar devidamente, suprir suas necessidades físicas e emocionais.
Efésios 6.4: “E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor”.
Os filhos precisam reconhecer a autoridade dos pais sobre eles. E como vão reconhecer? A partir do momento que virem o exemplo sem hipocrisia, incoerência e falta de firmeza.
A obediência dos filhos lhes garante bons frutos e longevidade, portanto devem sempre honrar seus pais e obedecê-los.
- Disciplina dos filhos
Dentro da criação de filhos há a necessidade de discipliná-los. Isto significa que o casal deve treinar seus filhos para que possam agir corretamente, e que quando eles não agem de conformidade com os ensinamentos transmitidos, antes fazendo aquilo que não está de acordo com os padrões de Deus, eles devem ser disciplinados. A disciplina, nesse caso, é um ato que busca corrigir as atitudes más dos filhos, e podem ser: castigo físico, privação de algo que ele goste de fazer, isolamento ou repreensão. Alguns psicólogos ou pessoas de outros ramos de conhecimento menosprezam os métodos que o próprio Deus tem estabelecido, mas quem é que tem mais autoridade? É claro que devemos desprezar essas opiniões baseadas no achismo do próprio homem e aplicar o que a Palavra de Deus ensina.
Essa responsabilidade, assim como a criação dos filhos é conjunta. Algumas vezes um dos cônjuges acaba se omitindo e deixando que apenas um cuide dessa parte. É claro que isso é muito conveniente para o cônjuge omisso, mas os filhos precisam entender que ambos prezam pelos mesmos princípios e agem de forma harmoniosa para o bem deles. Aquele que se omite acaba perdendo o respeito dos filhos e passa a ser visto como medroso, sem segurança ou sem liderança. E pior do que um se omitir é quando os dois não disciplinam seus filhos e estes acabam sendo crianças entregues a si mesmas, que não reconhece limites em suas vidas e que serão adolescentes, jovens e adultos problemáticos no futuro.
Provérbios 22.15: “A estultícia está ligada ao coração da criança, mas a vara da disciplina a afastará dela”.
Provérbios 19.18: “Castiga a teu filho, enquanto há esperança, mas não te excedas a ponto de mata-lo”.
Provérbios 13.24; 23.13-14; 29.15-17; Hebreus 12.5-11.
O mau exemplo de Eli. Não corrigia seus filhos – I Samuel 2.12-17; 22-25; 3.11-14.
- Satisfação física através do relacionamento sexual
1ª Coríntios 7.1-5
VI - O RELACIONAMENTO FÍSICO DO CASAL
Mesmo nos tempos em que vivemos onde as pessoas tem acesso a todo tipo de informações, falar de sexo ainda é um tabu para muita gente. Além desse problema tem aqueles que pensam que sabem, mas na verdade carregam conceitos errados durante muito tempo. No meio cristão pouco se fala sobre o assunto e muitas dúvidas rondam as mentes dos crentes. Mas como a Bíblia, a própria Palavra de Deus, trata o relacionamento físico do casal?
“... a Bíblia trata do sexo honesta e francamente. Ela não está superpreocupada com o sexo, mas também não se envergonha dele. A Bíblia tem uma atitude positiva para com o sexo, como parte da criação de Deus. Mas como nas outras coisas da criação, o sexo também pode ser distorcido pelas criaturas imperfeitas. A expressão sexual é uma força poderosa para o bem ou o mal, dependendo de como o homem escolhe expressá-la. Portanto Deus estabeleceu um guia para a sexualidade humana.” KEMP, Jaime, p.42
O PROPÓSITO DO ATO CONJUGAL
- PROCRIAÇÃO
Gênesis 1.28: “E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a...”
Gênesis 4.1: “Coabitou o homem com Eva, sua mulher. Esta concebeu e deu à luz a Caim... ”
A ordem para o primeiro casal é que eles deveriam multiplicar a humanidade, encher a terra. Deveriam ter filhos e filhas e assim nesse processo natural a terra seria preenchida com a presença do homem.
Deus criou o homem e a mulher com potencial para procriarem através do ato sexual. Através da conjunção carnal o homem emite através da ejaculação cerca de 200 a 600 milhões de espermatozoides, a célula reprodutora masculina. Destes milhões de espermatozoides apenas um vai lograr êxito, chegando ao fim da corrida e conseguindo penetrar o óvulo, célula reprodutora feminina, as duas células se fundem formando uma única denominada zigoto. Nesse momento ocorre a fecundação e dá-se o início do desenvolvimento do embrião, que posteriormente se torna o feto. Esse evento é o marco inicial da jornada do homem, é a concepção, o início da vida.
Se o sexo foi criado para a procriação, é correto usar métodos anticoncepcionais?
Sim, o sexo foi criado para a procriação, mas não só com esse objetivo como veremos adiante. Além disso, não é mais necessário multiplicar e encher a terra, pois ela já está habitada. O casal pode fazer um planejamento familiar, projetando o número de filhos que pretendem ter. Nenhum método anticoncepcional é 100% garantido, eles podem falhar e ocasionar a gravidez. Mas, cuidado, os métodos que impedem a união do espermatozoide com o óvulo, não possibilitando assim a concepção, são corretos, como a camisinha, a pílula (impede a ovulação) e o DIU (dispositivo intra uterino, que impede a subida dos espermatozoides pelas trompas). No entanto, aqueles que eliminam o zigoto, não são corretos, pois já houve a concepção, deu-se o início da vida, portanto, esses métodos dão fim a vida do ser que tinha se iniciado. (ex: pílula do dia seguinte).
Obs.: foi mencionado que o DIU pode não impedir a fertilização, eliminando o zigoto posteriormente. Se isso for verídico deve ser evitado esse tipo de método também.
Deus deu sabedoria ao homem para desenvolver através dos métodos científicos meios de buscar a cura para enfermidades, prevenir doenças e meios para que a humanidade pudesse viver melhor. O avanço da ciência, a multiplicação do saber já estava previsto de antemão. Prevenir uma gravidez antes que esta ocorra é fazer uso de métodos para auxiliar no planejamento familiar e isto não significa violar uma ordem de Deus que não se encaixa no contexto atual.
- EXPERIÊNCIA DE ENTREGA
Gênesis 2.24,25: “Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne. Ora, um e outro, o homem e sua mulher, estavam nus e não se envergonhavam.”
No casamento os noivos deixam física, emocional e financeiramente seus pais, unem-se um ao outro, tornando-se uma só carne. O relacionamento físico é a experiência que indica a entrega total, é o momento onde há a consumação do casamento. Essa unidade física indica profunda e exclusiva intimidade.
Não somente na Lua de Mel, mas sempre que ocorre o relacionamento sexual no casamento é uma reafirmação do compromisso, da entrega, que deve ser permanente até que a morte separe o casal.
- PRAZER CONJUGAL
Provérbios 5.18,19: “Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade, corça de amores e gazela graciosa. Saciem-te os seus seios em todo tempo, e embriaga-te sempre com as suas carícias.”
Um dos propósitos do sexo é proporcional prazer para o casal no seio de sua relação. Um deve desfrutar do outro, embriagando-se com as carícias. Um deve procurar a satisfação do outro. (1ª Coríntios 7.1-5). As necessidades emocionais e sexuais do marido e da esposa devem ser supridas no casamento, e cada um deve ter a necessidade sexual do outro como prioridade. Só se justifica a abstinência sexual em mútuo consentimento para um propósito específico – oração, e por um tempo curto e determinado.
E o que fazer se não tenho vontade?
Ora, não se deve fazer sexo por motivos egoístas e nem querendo algo em troca, mas sim para proporcionar prazer ao cônjuge.
Se a questão é falta de desejo sexual, é algo que tem que ser muito bem analisado. A frigidez é caracterizada pela falta de desejo sexual e é um termo empregado para definir quando o homem ou a mulher não demonstra interesse pelo sexo. Isso pode ocorrer por alguns fatores:
Problemas físicos – enfermidade ou deficiência orgânica como má formação dos órgãos genitais, problemas hormonais.
Problemas psicológicos – auto-estima muito baixa, insegurança, traumas, abusos sofridos no passado.
Problema cultural – falta de educação e orientação sexual.
Diante de alguma dessas dificuldades o casal não deve se acomodar, mas procurar auxílio de profissionais para remediar a situação. As vezes são coisas simples de serem resolvidas só esperando a decisão do casal de buscar a solução.
Às vezes alguns homens sofrem de ejaculação precoce ou impotência sexual, e por simples orgulho, não procuram os profissionais da saúde para lhes ajudar nesse pequeno problema. Hoje em dia, existem tratamentos eficazes e não há motivo para não recorrer a eles.
Algumas mulheres também tem algum problema que poderia ser solucionado, mas acabam optando pelo conformismo.
O livro de Cantares de Salomão mostra o amor e o relacionamento do rei Salomão com a Sulamita, talvez o único e verdadeiro amor que o rei tenha experimentado em sua vida. De forma romântica observamos o tratamento de um para com o outro de maneira carinhosa nas palavras, olhares, carícias e no relacionamento físico.
Exemplos: Ct 1.2,4,10,15,16; 2.2-7, 10,16; 4.1-7; 5.2-4, 13-16; 6.3-10; 7.1-10; 8.5-7.
Dificuldades nas relações sexuais trazem grande pressão no casamento.
O que é lícito dentro do relacionamento sexual?
A Bíblia mostra que tem alguns pecados sexuais, e estes não devem fazer parte do relacionamento físico no contexto do casamento: adultério – relacionamento sexual extraconjugal (Ex 20.14, Lv 20.10, Pv 6.32, Mt 5.27,28); fornicação – relacionamento sexual entre solteiros (Hb 13.4); homossexualismo (Rm 1.22-27, Lv 18.22 e 20.13); recusa de se relacionar sexualmente com o cônjuge sem justificativa e sem consentimento (1ª Co 7.1-5); fantasias sexuais ilícitas (Tg 1.14,15).
Outros assuntos não são tão claros e acabam tendo posições diversas no entendimento de teólogos, pastores e outros estudiosos, como por exemplo, “A masturbação é errada? Segundo Jay Adams “a masturbação é claramente errada desde que constitui uma perversão do ato sexual”. Em agudo contraste, Charlie Shedd chama a mesma de “dom de Deus ... uma benção” a qual ajuda as pessoas a manterem o autocontrole e evitarem o intercurso sexual imoral. Entre ambos acha-se o ponto de vista de James Dobson, que acredita que ela não é uma questão tão importante para Deus, desde que não é sequer mencionada na Bíblia.” COLLINS, p. 246, no entanto o autor ainda esclarece que : “Embora suas idéias sobre a masturbação sejam diferentes, todos esses escritores concordam que a masturbação é quase sempre acompanhada de pensamentos luxuriosos. Tais pensamentos, como vimos, são errados, quer sejam ou não acompanhados de estímulo genital.”
Algumas práticas causam dúvidas na mente dos casais, que devem nortear seus pensamentos seguindo certos princípios:
- O que a Bíblia diz claramente não resta dúvida, é verdade absoluta. O que não é dito claramente deve ser analisado à luz de princípios bíblicos;
- O argumento do silêncio não significa permissividade;
- Podemos ter nossa posição baseada nos princípios bíblicos, nos estudos realizados por teólogos ou estudantes sérios;
- Deve ser considerada a questão da consciência do outro (1ª Co 10.23-33);
- Nada deve extrapolar o respeito, a consideração, a integridade física e a vontade do outro;
- Deve ser considerada a questão da aparência do mal. (1ª Te 5.22)
VII – CONCLUSÃO:
O estudo chega ao seu final sem entrar em outros assuntos relevantes para a família como, por exemplo, a questão das finanças e da comunicação. No entanto foi tratado a respeito do mistério que é o relacionamento de um homem com uma mulher, a origem do casamento e os princípios aprendidos como deixar pai e mãe física, emocional e financeiramente, unir-se, tornar-se uma só carne, e outros. Foi visto claramente a estrutura do casamento, sendo este monogâmico, heterossexual e permanente.
Em outro momento foi tratado sobre as responsabilidades dos cônjuges dentro do casamento, sendo o marido responsável pela liderança e a devoção do amor incondicional e sacrificial à sua companheira, e a esposa tem como responsabilidades a submissão e o respeito ao marido, bem como procurar ser uma boa dona de casa. Ambos são responsáveis para criar e disciplinar seus filhos e se satisfazerem mutuamente.
A última parte do estudo traz à tona o relacionamento sexual como assunto ainda revestido de dúvidas, más informações e preconceitos. A Bíblia trata dessa questão de forma franca e desembaraçadamente, mostrando que o propósito do sexo é a procriação, mas também a satisfação do casal. É uma forma de expressão da intimidade, unidade e entrega um ao outro.
VIII - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
- COLLINS, Gary R., Aconselhamento Cristão, Vida Nova, São Paulo, 1995;
- KEMP, Jaime, O Lar Cristão, Editora SEPAL, São Paulo, 1999;
- RYRIE, Charles, A Bíblia Anotada, Editora Mundo Cristão, são Paulo, 1994;
- SILVA, Reinaldo Pereira e, Introdução ao biodireito, LTR, São Paulo, 2002;
- https://osgumesdocutelo.blogspot.com/2011/02/sexo-entre-casados-eu-nao-quero-mais.html . acesso no dia 11/08/11 as 23:08.
Salmo 121 – Promessas que se cumpriram
05-07-2011 16:38Deus estabeleceu o dia da bonança e o da adversidade com um objetivo bem específico: que o homem nada descubra do que há de vir depois dele "No dia da prosperidade goza do bem, mas no dia da adversidade considera; porque também Deus fez a este em oposição àquele, para que o homem nada descubra do que há de vir depois dele" ( Ec 7:14 ).
-
-
- LEVANTAREI os meus olhos para os montes, de onde vem o meu socorro.
- O meu socorro vem do SENHOR que fez o céu e a terra.
- Não deixará vacilar o teu pé; aquele que te guarda não tosquenejará.
- Eis que não tosquenejará nem dormirá o guarda de Israel.
- O SENHOR é quem te guarda; o SENHOR é a tua sombra à tua direita.
- O sol não te molestará de dia nem a lua de noite.
- O SENHOR te guardará de todo o mal; guardará a tua alma.
- O SENHOR guardará a tua entrada e a tua saída, desde agora e para sempre.
-
Introdução
Deus estabeleceu o dia da bonança e o da adversidade com um objetivo bem específico: que o homem nada descubra do que há de vir depois dele "No dia da prosperidade goza do bem, mas no dia da adversidade considera; porque também Deus fez a este em oposição àquele, para que o homem nada descubra do que há de vir depois dele" ( Ec 7:14 ).
O maior problema da humanidade geralmente fixa-se no dia de amanhã e, Jesus conhecendo esta realidade, instruiu o povo dizendo: “Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal” ( Mt 6:25-34 ).
Apesar das escrituras demonstrarem que foi Deus quem estabeleceu o dia da adversidade, muitos tentam se socorrer dos salmos para se livrarem das aflições deste tempo presente, o que transtorna o objetivo primordial dos salmos.
Quantas vezes o Salmo 121 foi recitado! Quantas vezes ele foi utilizado como um amuleto! O que motiva as pessoas utilizarem esse salmo em suas orações para adquirirem bênçãos materiais é a falta de entendimento, pois o entendido sabe distinguir as bênçãos eternas das aquisições materiais.
Quais as bênçãos de Deus para com os homens? O Salmo 103 contém as bênçãos que Deus quer dar aos homens, pois as enumera e as descreve: Ele perdoa as iniquidades e sara todas as enfermidades do homem ( Sl 103:3 ; Is 53:4 ), ou seja, é Ele quem redime e salva o homem pelo seu amor e misericórdia, etc.
No verso 5 do salmo 103, o salmista anuncia em meio as bênçãos de Deus que é Ele que enche a boca do homem de bens ( Sl 103:5 ). Por que os bens do Senhor não estão relacionados com as mãos, mas com a boca?
Porque para ‘enriquecer’ o homem ‘enchendo sua boca de bens’ é necessário uma intervenção divina profunda. Da boca do homem natural só procede mentira, engano, pois é disto que fala desde que nasce ( Sl 58:3 ), seu coração é enganoso. Quando o homem é circuncidado por Deus, o coração enganoso é trocado por um novo coração, de sorte que o homem renasce e torna-se uma nova criatura ( Sl 51:10 ; Ez 36:25 -28). Somente com um novo coração dado por Deus sairá abundantemente o bem da boca do homem, pois do que há em abundância no coração disto fala a boca ( Mt 12:34 ).
Quando lemos a bíblia, devemos considerar que tudo que o Senhor Jesus ensinou a multidão foi dito por enigmas, parábolas "E sem parábolas nunca lhes falava; porém, tudo declarava em particular aos seus discípulos" ( Mc 4:34 ); "E disse-lhes: Não percebeis esta parábola? Como, pois, entendereis todas as parábolas?" ( Mc 4:13 ).
Se Jesus ordenou para que não se ajunte tesouro na terra, onde a traça e a ferrugem consomem, seria um contra senso o salmo declarar que a boca cheia de bens faz referência a bens materiais "Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam" ( Mt 6:20 ). Certo é que a ‘bênção do Senhor que enriquece’ não trará bens pertinentes a este mundo, mas ao mundo vindouro, pois a vida do homem não consistes nos bens que possui ( Lc 12:15 ).
Cristo, a sabedoria de Deus, é a bênção do Senhor que enriquece "Riquezas e honra estão comigo; assim como os bens duráveis e a justiça" ( Pv 8:18 ), pois n’Ele não há trabalho, dores, antes Ele é o descanso prometido ( Hb 4:3 ).
O que acrescenta dores é o trabalho diuturno do homem, pois foi castigado no Éden com o trabalho árduo, somente comerá do suor do seu rosto tendo dores ( Gn 3:17 ).
Seria um carro a bênção do Senhor? Não, pois junto com o carro vêm os impostos, a gasolina, a manutenção, a preocupação, o ladrão, a ferrugem, etc., mas a bênção do Senhor é tesouro que se guarda nos céus, onde a traça e a ferrugem não consomem.
Portanto, após acatar o que o apóstolo Paulo recomendou: "Tendo, porém, sustento, e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes" ( 1Tm 6:8 ), visto que aqueles que querem ser ricos neste mundo será acometido de muito trabalho, resta refugiar-nos em Cristo, que é justiça e bem durável “Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína. Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores” ( 1Tm 6:9 -10).
Então, qual o objetivo do salmo 121, a quem se aplica as promessas deste Salmo? Ao salmista e rei Davi?
Ora, sabemos que Davi era profeta e, que Deus havia prometido a Davi que seu Filho haveria de se assentar sobre o trono das duas casas de Israel “Fiz uma aliança com o meu escolhido, e jurei ao meu servo Davi, dizendo: A tua semente estabelecerei para sempre, e edificarei o teu trono de geração em geração” ( Sl 89:3 -4).
As promessas contidas neste salmo apontam para Cristo, pois o objetivo dos salmos é revelar Jesus Cristo o filho de Davi ( Lc 1:69 ), que ao despir-se da sua glória e sujeitar-se às mesmas fraquezas que os homens ( Fl 2:7 ; Hb 2:17 ), buscaria proteção, guarida à sombra de Deus.
LEVANTAREI os meus olhos para os montes, de onde vem o meu socorro. 2 O meu socorro vem do SENHOR que fez o céu e a terra.
O Filho de Davi na adversidade confiaria no Deus da sua salvação, e nesta previsão o salmista deixa claro que Cristo sempre faria menção do nome do Senhor: o meu socorro vem do Senhor que fez o céu e a terra! “Mas tu és o que me tiraste do ventre; fizeste-me confiar, estando aos seios de minha mãe. Sobre ti fui lançado desde a madre; tu és o meu Deus desde o ventre de minha mãe. Não te alongues de mim, pois a angústia está perto, e não há quem ajude” ( Sl 22:9 -11).
Olhando as nações ao redor (montes), em nenhuma delas há socorro, mas em Deus o socorro é bem presente na hora da angustia ( Sl 46:1 ).
Monte, outeiro são figuras utilizadas para fazer referencia às nações e os povos, como se lê "E acontecerá nos últimos dias que se firmará o monte da casa do SENHOR no cume dos montes, e se elevará por cima dos outeiros; e concorrerão a ele todas as nações" ( Is 2:2 ), ou seja, o profeta Isaías anuncia que, a nação de Israel (monte) se firmará e se elevará acima de outras nações (outeiros), pois concorrerá a Israel todas as nações "Assim virão muitos povos e poderosas nações, a buscar em Jerusalém ao SENHOR dos Exércitos, e a suplicar o favor do SENHOR" ( Zc 8:22 ).
3 Não deixará vacilar o teu pé; aquele que te guarda não tosquenejará. 4 Eis que não tosquenejará nem dormirá o guarda de Israel. 5 O SENHOR é quem te guarda; o SENHOR é a tua sombra à tua direita. 6 O sol não te molestará de dia nem a lua de noite. 7 O SENHOR te guardará de todo o mal; guardará a tua alma. 8 O SENHOR guardará a tua entrada e a tua saída, desde agora e para sempre.
Nesta previsão são enumeradas as bênçãos de Deus sobre o Verbo encarnado:
Não deixará vacilar o teu pé – Por que Cristo não vacilaria? A resposta está no salmo 16: “Tenho posto o SENHOR continuamente diante de mim; por isso que ele está à minha mão direita, nunca vacilarei. Portanto está alegre o meu coração e se regozija a minha glória; também a minha carne repousará segura. Pois não deixarás a minha alma no inferno, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção. Far-me-ás ver a vereda da vida; na tua presença há fartura de alegrias; à tua mão direita há delícias perpetuamente” ( Sl 16:8 -11) - Por confiar no Pai, nunca o Cristo haveria de vacilar ( Sl 91:2 ). O Salmo 16 aplica-se a Cristo conforme o que demonstrou o apóstolo Pedro aos israelitas no dia de pentecostes ( At 2:25 -28);
Aquele que te guarda não tosquenejará, eis que não tosquenejará nem dormirá o guarda de Israel. O SENHOR é quem te guarda – Deus promete através da boca do salmista velar, guardar o seu Filho com todo zêlo. Não haveria o menor descuido quanto ao Filho, o Verbo que se fez carne e habitou entre os homens. O Filho jamais ficaria abandonado por neste mundo, pois seria objeto do cuidado de Deus em todos os momentos, mesmo nas horas de angustias e na morte, pois foi do agrado do Pai estabelecê-lo por aliança do povo (Israel) e luz para os que jaziam em trevas (gentios) "Eu, o SENHOR, te chamei em justiça, e te tomarei pela mão, e te guardarei, e te darei por aliança do povo, e para luz dos gentios" ( Is 42:6 ); "Guarda a minha alma, pois sou santo: ó Deus meu, salva o teu servo, que em ti confia" ( Sl 86:2 );
O SENHOR é a tua sombra à tua direita – Deus promete ao seu Filho proteção constante, ou seja, seria a sua própria sombra, tendo em vista que o Filho haveria de invocá-lo "Guarda-me como à menina do olho; esconde-me debaixo da sombra das tuas asas" ( Sl 17:8 ) "Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos" ( Sl 91:11 ; Sl 91:15 );
O sol não te molestará de dia nem a lua de noite – Este verso aponta a investida dos homens e de satanás contra Cristo através de palavras de engano (setas) “Não terás medo do terror de noite nem da seta que voa de dia, nem da peste que anda na escuridão, nem da mortandade que assola ao meio-dia” ( Sl 91:5 -6). Nem os homens da religião e nem satanás haveria de demover com palavras de engano o Cristo da sua firmeza, pois a palavra que expressa a vontade do Pai lhe seria escudo e broquel. Cristo estaria protegido debaixo das asas do Pai, o que demonstra que Deus é fiel a sua palavra, o Verbo que se fez carne ( Sl 91:1 e 4 );
O SENHOR te guardará de todo o mal – Cristo foi morto de forma cruel e negaram-lhe justiça, então como pode ter se cumprido este salmo na vida dele? O mal que o salmo fala é da palavra do engano, pois Cristo não pecou, visto que não houve na sua boca o engano "E puseram a sua sepultura com os ímpios, e com o rico na sua morte; ainda que nunca cometeu injustiça, nem houve engano na sua boca" ( Is 53:9 ; IPe 2:22 ). Por colocar o Pai como refugio, Deus promete ao Filho completa isenção do mal “Porque tu, ó SENHOR, és o meu refúgio. No Altíssimo fizeste a tua habitação. Nenhum mal te sucederá, nem praga alguma chegará à tua tenda” ( Sl 91:9 -10);
Guardará a tua alma – Esta é uma promessa além-túmulo, quando Cristo fosse sepultado "Pois não deixarás a minha alma no inferno, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção" ( Sl 16:10 ); "Para que viva para sempre, e não veja corrupção" ( Sl 49:9 ); "Em ti, ó Senhor, me refugio; nunca seja eu envergonhado; livra-me pela tua retidão (...) Nas tuas mãos encomendo o meu espírito...” ( Sl 31:1 -5).
O SENHOR guardará a tua entrada e a tua saída, desde agora e para sempre – Esta promessa remete ao momento em que Cristo seria introduzido no mundo na condição de unigênito de Deus ( Hb 1:6 ), e Deus usou José poderosamente para cuidar de Maria e do menino avisando-o em sonhos para saírem de Nazaré, livrando-o das mãos de Herodes, pois diferente de todo os homens, que entraram neste mundo por Adão, a porta larga, Cristo foi lançado da madre por Deus na condição de porta estreita, porém, seria perseguido ao nascer "Sobre ti fui lançado desde a madre; tu és o meu Deus desde o ventre de minha mãe" ( Sl 22:10 ; Mt 2:18 ); Já a saída se daria sob a proteção do Pai, visto que triunfantemente antes de morrer, disse: "Nas tuas mãos encomendo o meu espírito; tu me redimiste, SENHOR Deus da verdade" ( Sl 31:5 ). Quando no seio da terra Deus não permitiu que a sua alma permanecesse na morte e nem que o seu corpo visse corrupção, visto que foi ressuscitado por Deus dentre os mortos.
Veja a proteção que Deus estabeleceu sobre o seu Filho neste Salmo e, se você sentir necessidade de proteção, confie em Deus e lembre-se, a sua vida está escondida com Cristo em Deus, pois você, quando creu em Cristo para salvação, passou a ser um dos seus filhos "Porque já estais mortos, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus" ( Cl 3:3 ).
Cristo prometeu que estará com os seus seguidores todos os dias da vida até a consumação dos séculos ( Mt 28:20 ), mas a presença de Cristo não exclui as aflições deste mundo ( Jo 16:33 ).
O alivio e descanso prometido por Cristo não diz das desilusões e aflições deste mundo, antes refere-se a libertação do pecado proveniente da queda de Adão.
Novas vestes
27-06-2011 10:40
Fonte: Nosso Andar Diário
NOVAS VESTES
LEITURA BÍBLICA: Colossenses 3:12-17
Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade;
Suportando-vos uns aos outros, e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também.
E, sobre tudo isso, revesti-vos de amor, que é o vínculo da perfeição.
E a paz de Deus, para a qual também fostes chamados em um corpo, domine em vossos corações; e sede agradecidos.
A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando ao Senhor com graça em vosso coração.
E, quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em nome de Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.
ARTIGO:
O despertador parou de tocar. Já amanheceu. Você está deitado na cama pensando, e faz a mesma pergunta todas as manhãs: "O que vou vestir hoje?"Você pensa sobre o decorrer do dia. Na verdade não há nada de especial, apenas a rotina de sempre. Você ouve a previsão do tempo, espia lá fora, e decide: "hoje vou vestir tal roupa".
O que vestimos é importante, pois queremos nos vestir de forma adequada e ter boa aparência. Além disso, quando sentimos que estamos com boa aparência, passamos o dia com mais energia e confiança.
O Senhor Jesus se preocupa com o que vestimos. Mas Ele está mais interessado em nossas vestes espirituais. O apóstolo Paulo em Colossenses 3 enumera as virtudes com as quais devemos nos revestir todas as manhãs: compaixão, bondade, humildade, mansidão e paciência. Ao fazermos uso destas virtudes, lidaremos de forma apropriada com as situações que surgirão. Nossas amizades se fortalecerão e sentiremos satisfação em agradar ao Senhor.
Como têm sido seus dias? Agradáveis, problemáticos, cheios de ressentimentos, ira e dor? Quem sabe você deve revestir-se com novas virtudes. (David C. Egner)
VERSÍCULO CHAVE: Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade; Colossenses 3:12
A semelhança à imagem de Cristo
está sempre em alta.
Diga Sim e Não
23-05-2011 11:11Diga sim e não
Hebreus 12
Quando lavamos as mãos para limpá-las dos germes e da sujeira, será que somos nós mesmos que fazemos essa limpeza? Sim e não. Para ser exato, a água e o sabão fazem o trabalho — não nós. Contudo, escolhemos usar água e sabão para lavar as mãos.
O apóstolo Paulo, em 2 Timóteo 2, diz: “Assim, pois, se alguém a si mesmo se purificar […] será utensílio para honra…” (v.21). Isto não significa que temos poder em nós mesmos para nos purificar dos pecados. Antes, usamos a purificação concedida por Jesus que morreu por nós na cruz.
Em Filipenses 3:9 está escrito que somos achados nele, “…não tendo justiça própria, que procede de lei, senão a que é mediante a fé em Cristo, a justiça que procede de Deus, baseada na fé”.
Quando recebemos Cristo, Sua morte e ressurreição nos libertam da pena e do poder do pecado, portanto elas nos capacitam a dizer sim e não em nosso dia-a-dia. Podemos dizer não aos desejos da carne ou às “paixões da mocidade” que Paulo menciona (2 Timóteo 2:22). E podemos dizer sim à “justiça” (comportamento correto), à “fé” (crença correta), ao “amor” (reação correta) e “paz” (motivação correta).
À medida que nos purificarmos diariamente, seremos “úteis para o Mestre, estando preparados para toda boa obra” (v.21).
O pensamento correto leva a uma vida justa
Salmos 116
23-05-2011 10:59Salmo de ações de graças (Salmos 116)
Amo o SENHOR, porque ele ouve a minha voz e as minhas súplicas. | ||
Porque inclinou para mim os seus ouvidos, invocá-lo-ei enquanto viver. | ||
Laços de morte me cercaram, e angústias do inferno se apoderaram de mim; caí em tribulação e tristeza. | ||
Então, invoquei o nome do SENHOR: ó SENHOR, livra-me a alma. | ||
Compassivo e justo é o SENHOR; o nosso Deus é misericórdioso. | ||
O SENHOR vela pelos simples; achava-me prostado, e ele me salvou. | ||
Volta, minha alma, ao teu sossego, pois o SENHOR tem sido generoso para contigo. | ||
Pois livraste da morte a minha alma, das lágrimas, os meus olhos, da queda, os meus pés. | ||
Andarei na presença do SENHOR na terra dos viventes. | ||
Eu cria, ainda que disse: estive sobremodo aflito. | ||
Eu disse na minha pertubação: todo homem é mentiroso. | ||
Que darei ao SENHOR por todos os benefícios para comigo? | ||
Tomarei o cálice da salvação, e invocarei o nome do SENHOR. | ||
Cumprirei os meus votos ao SENHOR, na presença de todo o seu povo. | ||
Preciosa é aos olhos do SENHOR a morte dos seus santos. | ||
SENHOR, deveras sou teu servo, teu servo, filho da tua serva; quebraste as minhas cadeias. | ||
Oferecer-te-ei sacrifícios de ações de graças e invocarei o nome do SENHOR. | ||
Cumprirei os meus votos ao SENHOR, na presença de todo o seu povo, | ||
nos átrios da Casa do SENHOR, no meio de ti, ó Jerusalém. Aleluia! |